domingo, 1 de fevereiro de 2015

Jeep Renegade


O Renegade é o lançamento mais importante de 2015. Talvez a concorrência não concorde com a afirmação, mas o modelo é a maior aposta que a Jeep já fez. Não por menos, o grupo FCA (Fiat Chrysler Automobiles) inaugurou a fábrica de Goiana, em Pernambuco, com a marca estampada na fachada - trata-se da primeira planta da empresa fora dos Estados Unidos. E, entre os novos SUVs, o jipinho é o único com credenciais para enfrentar terrenos acidentados. Também é o dono da maior gama de versões. Com duas ofertas de motor (1.8 flex e 2.0 diesel), três tipos de transmissão (manual, automática de seis ou nove marchas) e duas opções de tração (4x2 e 4x4), nenhum outro atenderá um espectro tão amplo de interessados.

As metas da Jeep são ousadas. De acordo com o diretor geral da marca, Sérgio Ferreira, 200 concessionárias serão abertas até o fim do ano que vem. Tanto os pontos de venda como a fábrica terão muito trabalho: a Jeep pretende superar as vendas do EcoSport e assumir a liderança do segmento. Isso significa que será necessário comercializar mais de 4 500 unidades por mês. Em 2014, até outubro, 45 100 Eco haviam sido vendidos.

Por enquanto, a Jeep ainda não cedeu o modelo para avaliações dinâmicas. Mas já foi possível explorar o interior da cabine e sob o capô. A unidade fotografada é a mais cara da gama, a Trailhawk diesel (as outras versões se chamam Sport e Longitude). Mas só essa opção de motor virá com transmissão automática de nove marchas, fornecida pela alemã ZF. A caixa conta com reduzida, para uso off-road, e um programa eletrônico de comando do sistema de tração. Os pneus são de uso misto (Pirelli Scorpion ATR), na medida 215/60 R17. Com esses atributos, a Jeep quer atrair jipeiros tradicionais e aventureiros que não se sentiam seduzidos pelos SUVs tradicionais.

Mas quem não pretende escapar de ambientes urbanos também será contemplado. As três versões podem ser equipadas com o propulsor 1.8 E.torQ bicombustível (132/130 cv) e tração 4x2, apenas na dianteira. Essa motorização poderá vir acoplada ao câmbio manual de cinco marchas ou ao automático de seis. A própria Jeep espera que mais da metade das vendas estejam concentradas em versões 4x2, um indício de que o comprador de SUV sai pouco do asfalto. E, mesmo nos momentos de lazer, não precisa de tração nas quatro rodas - ainda que faça questão de um veículo com essa configuração no momento da compra.

Durante a sessão de fotos desta reportagem, o motor 2.0 turbo de 170 cv de potência e 35,7 mkgf de torque causou boa impressão. Do lado de fora do veículo, o som é discreto, sem vibrações excessivas - não lembra um diesel tradicional.

A bordo do Jeep, a primeira impressão positiva é a amplitude da cabine. A carroceria elevada e o for mato quadradão fazem com que os cinco ocupantes tenham ao menos um palmo de distância entre a cabeça e o teto (desde que não tenha o teto solar). Mesmo a área no assento traseiro agrada. O nível de acabamento também merece destaque, e é digno de comparação com os membros maiores da família, como o Cherokee. A versão Trailhawk conta com câmera de ré de alta resolução associada a um alerta sonoro e ar-condicionado digital. Na traseira, uma tomada de 230 V permite a utilização de pequenos aparelhos elétricos domésticos. Contudo, o teto removível de dois painéis será opcional.

Um executivo da empresa afirmou que todas as versões, incluindo a Sport (básica), terão freio de
estacionamento elétrico e controle de estabilidade. Os preços devem partir de R$ 70 000, valor suficiente para bater de frente com o EcoSport Freestyle (R$ 67 840). Com o Renegade, a Jeep quer ganhar volume de vendas. Nem que, para isso, seja necessário fincar raízes no asfalto da cidade.

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Novo Toyota Corolla

Um modelo completamente novo para tentar recuperar a liderança dos sedãs. Este é o novo Corolla, que começa a ser produzido em Indaiatuba (SP) com o objetivo de desbancar seu arquirrival Honda Civic do topo das vendas.

O carro será oferecido em quatro versões: GLi 1.8 com transmissões manual ou automática, XEi e Altis. Estas duas últimas opções serão vendidas somente com a transmissão automática continuamente variável (CVT), simulando sete marchas no modo Drive com possibilidade de trocas sequenciais por borboletas.

O novo Corolla cresceu em todos os sentidos. São 4,62 metros de comprimento, 1,77 metro de largura e 1,47 metro de altura. Com isso, o sedã ficou oito centímetros mais longo, oito centímetros mais largo e cinco centímetros mais baixo frente ao seu antecessor. A distância entre-eixos é de 2,70 metros, representando um aumento de 10 centímetros. O espaço para os joelhos e pés dos passageiros de trás também melhorou.

O design também evoluiu, deixando o conservadorismo um pouco de lado. Com linhas praticamente idênticas ao do modelo europeu, o Corolla tem faróis mais espichados (com LEDs na versão Altis), capô rebaixado e grade frontal com três filetes. Na traseira, as lanternas invadem as laterais e a tampa do porta-malas, sendo unidas por uma régua acima da placa, criando uma forte associação visual com o Camry.

A lista de equipamentos de série é compatível com a concorrência. Desde a versão de entrada GLi o sedã traz ar-condicionado, direção com assistência elétrica, chave do tipo canivete, com comandos do alarme integrados, cinco airbags (dois frontais, dois laterais dianteiros e um para proteger os joelhos do motorista), computador de bordo com seis funções, coluna de direção com regulagem de altura e profundidade, painel com apliques em preto brilhante, sistema de som com entradas USB e para iPod, Bluetooth, faróis de neblina, vidros e retrovisores elétricos e volante multifuncional, entre outros itens.

A versão XEi traz sistema multimídia com tela de 6,1 polegadas, DVD Player, câmera de ré, revestimento interno em couro cinza, ar-condicionado digital, computador de bordo com velocidade instantânea, vidros elétricos com acionamento um-toque nas quatro portas, banco traseiro bipartido com descanso de braço central e porta-copos, piloto automático, retrovisor interno fotocrômico e apliques simulando fibra de carbono.

A opção Altis agrega banco do motorista com regulagens elétricas, iluminação diurna por LEDs, destravamento das portas sem chave, partida do motor no botão, banco do motorista com regulagens elétricas, acendimento automático dos faróis, retrovisores externos com rebatimento elétrico e sete airbags (dois frontais, dois laterais dianteiros, dois do tipo cortina e um para proteção dos joelhos do motorista).

Nenhuma mudança foi realizada nas duas opções de motorização. O motor 1.8 16V Dual VVT-i rende 144 cv com etanol e 139 cv com gasolina, sempre a 6.000 rpm, e torque máximo de até 18,4 mkgf, se abastecido com etanol. As versões mais caras usam o 2.0 16V VVT-i, que entrega até 154 cv com etanol a 5.800 rpm e torque máximo de 20,3 mkgf a 4.800 rpm. Ambos dispensam o tanquinho de partida a frio.

Veja a tabela de preços do Novo Corolla:
Corolla GLi 1.8 (manual): R$ 66.570
Corolla GLi 1.8 (automático): R$ 69.990
Corolla XEi 2.0 (automático): R$ 79.990
Corolla Altis 2.0 (automático): R$ 92.990


sexta-feira, 25 de julho de 2014

Ford Ranger Sport

A Ranger Sport não é uma novidade no portfólio da Ford. Afinal, sua antecessora já tinha esta versão. Mas se a picape mudou bastante de uma geração para a outra, pelo menos mercadologicamente ela tem a mesma intenção: atrair consumidores de picapes pequenas.

É verdade que os R$ 67.990 pedidos não a torna acessível como Fiat Strada ou Volkswagen Saveiro. O objetivo da nova versão da Ranger é seduzir quem precisa de mais espaço, principalmente para as bagagens, e já tem condições de comprar uma picape maior. O problema é que, por este valor, a Ranger Sport supera o preço pedido pela versão de entrada da arquirrival Chevrolet S10, oferecida por R$ 65.890.

A picape dá o troco com o motor 2.5 Duratec Flex, que rende 173 cv - ou 32 cv a mais que a S10. O torque máximo chega a 24,8 mkgf a 4.250 rpm, quando abastecido com gasolina. E é preciso bastante força para dar conta de levar duas pessoas e até 1.455 quilos de carga na caçamba.

A lista de itens de série inclui ar-condicionado, direção hidráulica, computador de bordo, volante multifuncional com comandos de som, piloto automático, faróis de neblina, rodas de liga leve aro 17, retrovisores elétricos e sistema de som com rádio, CD Player, entradas USB e para iPod, Bluetooth e tela de LCD de 4,2 polegadas. Por fora, ela se diferencia do restante da linha pelo aplique plástico no para-choque frontal, adesivos laterais e santantonio tubular na parte de trás.

A nova versão da Ranger será oferecida somente com câmbio manual de cinco marchas e na carroceria de cabine simples.

sábado, 12 de julho de 2014

Volkswagen Up!

Ele pode ser baixinho e pouco experiente, mas está pronto para ser a nova estrela do time da Volkswagen no Brasil. O Up! (a marca prefere chamá-lo de up!, com letras minúsculas acompanhando o ponto de exclamação) chega ao país para formar a dupla de ataque com o Gol, o veterano artilheiro que há 27 anos não sabe o que é perder. O novato, aliás, chega com a bola toda. Afinal, ele é o lançamento mais importante da VW desde o próprio Gol, que estreou em 2008.

Embora seja bastante parecido com o modelo europeu, o Up! brasileiro tem personalidade própria. A principal diferença está nas dimensões: o compacto fabricado em Taubaté (SP) é seis centímetros mais longo que seu "irmão" vendido no Velho Continente - são 3,60 metros contra 3,54 metros de comprimento. A intenção dos engenheiros da marca foi melhorar o espaço no banco traseiro, de forma que três pessoas pudessem viajar com (algum) conforto - o projeto original prevê apenas dois lugares atrás. A "espichada" também aumentou o espaço para bagagens: em vez dos 221 litros originais, o Up! brasileiro leva 285 litros. Outra importante mudança está na traseira, com uma tampa de aço estampado no lugar da peça de vidro presente no europeu.

O Up! estreia no mercado nacional somente na opção de quatro portas - a carroceria duas portas chega depois, com preço inicial de R$ 26.900. Por enquanto, serão quatro versões de acabamento - a VW anuncia seis, mas três delas são variações de uma mesma configuração, nas quais a cor do veículo é a única modificação. São elas: Take Up!, Move Up!, High Up! e White Up!/ Red Up!/ Black Up!.

O Take Up! será a versão mais barata da linha, partindo de R$ 28.900, trazendo os obrigatórios airbag duplo e freios com sistema anti-travamento (ABS) e distribuição de frenagem (EBD). Cintos de segurança dianteiros com pré-tensionador, rodas aro 13 com calotas, banco do motorista com regulagem de altura e fixação das cadeirinhas com Isofix estão entre os itens de série. Entre os opcionais, temos ar quente, ar-condicionado, direção elétrica, sistema de som, rodas de liga leve aro 14, vidros elétricos dianteiros, trava elétrica, prateleira divisória no porta-malas.

No degrau seguinte temos o Move Up!, que custará R$ 28.300 (2 portas) e R$ 30.300 (4 portas). Esta versão acrescenta ao conteúdo do Take Up! computador de bordo com dez funções, conta-giros, prateleira divisória no porta-malas, preparação para som, relógio digital, marcador de temperatura externa, abertura elétrica do porta-malas e rodas de aço aro 14. A lista de opcionais inclui ar quente, ar-condicionado, direção elétrica, sensor de estacionamento traseiro, faróis de neblina, bancos em couro sintético e central multimídia Maps & More - que traz o GPS.

Acima dele está o High Up!, por R$ 34.990 (apenas 4 portas), que soma ao Move Up! direção elétrica, sensor de estacionamento traseiro, vidros elétricos dianteiros, faróis com máscara negra, painel frontal colorido, faróis de neblina, painel frontal colorido, chave do tipo canivete e rodas de liga leve aro 15. Quem quiser poderá recheá-lo com ar quente, ar-condicionado, bancos em couro sintético, sistema de som, alto-falantes e central multimídia Maps & More.

A versão mais cara é a White up! (se encomendada na cor branca), que também pode ser chamada de Black Up! (na cor preta) ou Red Up! (cor externa vermelha), disponível por R$ 39.390. Embora sejam oferecidas como três versões distintas, tem uma configuração única. O interior traz apliques na mesma cor do exterior. Somado ao conteúdo do High Up!, ela traz volante revestido em couro sintético, rodas de liga leve aro 15 com calota central na cor do carro, sistema de som com Bluetooth e entradas auxiliar e USB, coluna de direção com ajuste de altura, alarme e soleiras das portas dianteiras em alumínio. Os únicos opcionais são o revestimento dos bancos em couro sintético e o sistema multimídia Maps & More.

Todas as versões são equipadas com o motor 1.0 de três cilindros em linha e 12 válvulas já empregado no Fox Bluemotion. Com 82 cv se abastecido com etanol e 75 cv com gasolina, o Up! conquistou a nota máxima no Programa de Etiquetagem Veicular do Inmetro, que analisa os números de consumo urbano e rodoviário dos veículos à venda no Brasil. Não bastasse este feito, o compacto também levou cinco estrelas nos testes de impacto do Latin NCAP, virando o popular mais seguro à venda no Brasil, e foi apontado como o carro com menor custo de reparabilidade (ou seja, com as peças mais baratas para troca em caso de colisão), segundo análise feita pelo CESVI Brasil.

A linha Up! crescerá ainda mais nos próximos meses. Além da futura carroceria de duas portas, a transmissão automatizada I-Motion e a versão aventureira Cross Up! também chegam em breve. Mais para frente será a vez de um utilitário esportivo compacto dar as caras por aqui. O SUV será baseado no conceito Taigun, apresentado mundialmente no último Salão do Automóvel de São Paulo, realizado em 2012.

Versão2 portas4 portas
Take up!R$ 26 900R$ 28 900
Move up!R$ 28 300R$ 30 300
High up!             -R$ 34 990
Black, Red e White up!             -R$ 39 390


sábado, 28 de junho de 2014

Novo Honda Fit

Substituir um campeão de vendas por uma nova geração é um movimento bastante arriscado e delicado. Não há chance de errar, sob o risco de jogar toda uma reputação por água abaixo. Para sorte da Honda, dificilmente isso acontecerá com o Fit. Pelo contrário: são enormes as chances dela não só reter seus clientes, como conquistar gente que nunca pensou em ter um Fit. E isso é um bom sinal.

O principal chamariz da terceira geração do monovolume está no visual. Em vez das linhas mais comportadas, feitas sob medida para agradar o público feminino (como mostram pesquisas realizadas pela própria marca), o novo Fit tem estilo mais agressivo. A frente inaugura a nova identidade visual da Honda no país, com traços futuristas e uma grade pronunciada. Um vinco ascendente "corta" as laterais, acabando nas lanternas em forma de cunha, prolongadas por refletores que cobrem as colunas "C". Até os para-choques traseiros ganharam entradas de ar falsas, que podem não ser funcionais, mas deixam o carro com um ar bem mais esportivo. No geral, o novo Fit é 9 centímetros mais longo e tem distância entre-eixos 3 milímetros maior frente a seu antecessor.

A cabine ganhou mais refinamento, especialmente nas versões mais caras. Todos os mostradores e comandos ficam voltados para o motorista, numa solução que as montadoras de automóveis gostam de chamar de "cockpit". A versatilidade dos bancos foi mantida com o modo ULT (do inglês "Utility Long Tall"), que permite rebater ou dobrar os assentos para o transporte de objetos longos ou altos. O modelo inclui ainda um quarto modo, chamado Refresh, no qual os bancos da frente podem ser completamente reclinados, transformando o interior em uma cama de casal. Como já acontecia no antigo Fit, o carro traz diversos porta-objetos espalhados pela cabine, incluindo até dois porta-copos com diâmetros reguláveis à frente das saídas de ar-condicionado laterais.

Toda a linha Fit será oferecida somente com o motor 1.5 16V i-VTEC. Baseado no antigo 1.5, ele incorpora tecnologias como controle eletrônico variável de sincronização e abertura de válvulas (varia o tempo e a profundidade da abertura das válvulas de acordo com a rotação do motor), aumento da taxa de compressão e a redução do atrito entre as peças. O conjunto também tem a tecnologia Flex One, que dispensa o reservatório de partida a frio. A potência chega aos 116 cv a 6.000 rpm, com torque máximo de 15,3 mkgf a 4.800 rpm quando abastecido com etanol. As versões EX e EXL contam com transmissão continuamente variável (CVT), ausente no antigo Fit. Em comparação com a caixa CVT da primeira geração, este novo conjunto traz um conversor de torque, melhorando a tração, aceleração e economia de combustível.

Segundo dados fornecidos pela Honda, o Fit 1.5 CVT faz 8,3 km/l na cidade e 9,9 km/l na estrada, com etanol no tanque. Com gasolina, ele é mais econômico, fazendo 12,3 km/l e 14,1 km/l. No caso do modelo com câmbio manual, os números de consumo são de 8,3 km/l na cidade e 9,5 km/l na estrada, abastecido com etanol. Se a escolha for pela gasolina, os números sobem para 11,6 km/l e 13,6 km/l, respectivamente. Estes resultados fizeram o carro obter a classificação "A" no ranking de economia de combustível formulado pelo Inmetro.

A linha Fit 2015 será formada por quatro versões. Por R$ 49.900, a opção de entrada DX traz ar-condicionado, direção com assistência elétrica, vidros e travas elétricas, airbag duplo frontal, freios ABS, grade frontal e espelhos retrovisores pintados de preto e rodas de aço com calotas aro 15. A versão seguinte é a LX, que por R$ 54.200 acrescenta itens como rádio Double Din com entrada USB, detalhes na cor da carroceria, banco do motorista com regulagem de altura, sistema modular ULT, retrovisores com regulagem elétrica e rodas de liga leve de 15 polegadas.
A partir da versão EX (R$ 62.900, apenas com câmbio CVT), o carro inclui uma tela touchscreen de LCD de cinco polegadas, Bluetooth, câmera de ré com três ângulos de visão (panorâmica, normal e superior), faróis de neblina, grade frontal em acabamento preto brilhante, rodas de liga leve aro 16, chave canivete, rádio Double Din com reprodução de arquivos em MP3 e WMA e entradas auxiliares P2 e USB. A versão topo-de-linha é a EXL (R$ 65.900), que troca o revestimento de tecido por couro e a iluminação âmbar por outra azulada. Esta configuração também inclui airbags laterais frontais, indicador ecológico e de consumo instantâneo, piloto automático,computador de bordo, para-brisa degradê, repetidores de seta nos espelhos retrovisores.
QUATRO RODAS avaliou a versão EXL pelas ruas e estradas de Florianópolis (SC), e pode comprovar a evolução do Fit. A transmissão CVT tem funcionamento mais suave do que a antiga caixa automática convencional do modelo, especialmente em baixas rotações. É nítida a mudança de comportamento do veículo quando o modo Sport é selecionado, fazendo o carro responder mais rapidamente aos comandos do motorista, especialmente nas acelerações. No dia-a-dia, a direção com assistência elétrica facilita as manobras em espaços apertados e o interior versátil permite carregar objetos grandes sem dificuldades. A vida também é fácil para os passageiros do banco de trás, que ganharam mais espaço para as pernas graças ao aumento na distância entre-eixos.

A Honda estima que a versão mais procurada deve ser a LX, respondendo por 49% do mix de vendas. A EX surge com 38%, seguida pela top EXL (10% do mix) e a versão de entrada DX deve ser a menos procurada, com apenas 3% das vendas. A marca projeta comercializar 48 mil veículos de abril até dezembro deste ano. Para o ano que vem, a expectativa é superar o volume de 50 mil unidades, uma média superior a 5 mil carros vendidos por mês. O novo Fit será oferecido com três anos de garantia.

Veja abaixo a lista de preços do novo Fit:
Honda Fit DX (manual): R$ 49.900
Honda Fit DX (CVT): R$ 54.500
Honda Fit LX (manual): R$ 54.200
Honda Fit LX (CVT): R$ 58.500
Honda Fit EX (CVT): R$ 62.900
Honda Fit EXL (CVT): R$ 65.900


quarta-feira, 11 de junho de 2014

Nissan New March

Lançado há menos de quatro anos no Brasil, o March passa por sua primeira reestilização. Agora rebatizado de New March, o carro traz a nova identidade visual da Nissan, marcada pelos novos faróis e grade frontal. O para-choque também foi redesenhado, ganhando uma entrada de ar maior e mais elegante. As mudanças na traseira foram mais discretas, incluindo lanternas com nova disposição de luzes e novo para-choque. Com as mudanças estéticas, o New March tem 3,83 metros de comprimento (um aumento de 4,7 centímetros frente ao modelo antigo) e 1,68 metro de largura (1 centímetro a mais), preservando a altura de 1,53 metro e a distância entreeixos de 2,45 metros.

Ao contrário de outras reestilizações que só abrangem o exterior, o New March também mudou por dentro. A principal alteração foi a substituição das saídas centrais de ar-condicionado redondas por outras retangulares. Nas versões mais caras, o painel tem visual requintado, com direito a central multimídia com tela de 5,8 polegadas sensível ao toque e ar-condicionado digital. O acabamento também evoluiu na qualidade dos materiais utilizados.

Assim como no modelo anterior, o compacto será oferecido nas motorizações 1.0 16V e 1.6 16V - esta segunda fabricada no mesmo complexo de Resende (RJ) onde o modelo é produzido. O motor 1.0 16V entrega 74 cv a 5.850 rpm e torque máximo de 10 mkgf a 4.350 rpm com etanol ou gasolina no tanque. Já o 1.6 16V chega aos 111 cv a 5.600 rpm independente do combustível escolhido.

O New March tem seis versões de acabamento - três para cada motorização. De série, todas trazem airbag duplo frontal, cintos de segurança dianteiros com pré-tensionadores, direção elétrica progressiva, freios ABS com distribuição de frenagem (EBD) e assistência de frenagem (BAS). A versão 1.0 Conforto oferece ar-condicionado, ar quente, alarme de advertência para chave no contato, computador de bordo com consumo instantâneo e relógio, calotas, retrovisores externos na cor da carroceria, tomada de 12 volts e volante com regulagem de altura. A versão S (oferecida com motores 1.0 e 1.6) acrescenta chave com botões para abertura das portas e do porta-malas, retrovisores elétricos, travas elétricas e vidros dianteiros e traseiros elétricos.

A opção SV (com motorizações 1.0 e 1.6) agrega aerofólio com brake-light e lâmpada de LED, Bluetooth, volante multifuncional com comandos de som e telefone, maçanetas externas na cor da carroceria, rádio CD Player com entradas auxiliares para iPod e USB, revestimento dos bancos exclusivo e rodas de liga leve aro 15. Mais luxuosa, a versão 1.6 SL tem ar-condicionado digital, apliques em preto brilhante no painel, alarme com acionamento na chave, câmera de ré, faróis com máscara negra, lanternas fumê, rodas de liga leve aro 16, rádio CD Player com tela sensível ao toque de 5,8 polegadas e entradas auxiliares para iPod e USB e sistema de navegação por satélite (GPS).

Com três anos de garantia sem limite de quilometragem, o New March terá um programa de preços fixos de revisões, com valores que variam de R$ 199 a R$ 409.

Veja abaixo os preços da linha New March:
New March 1.0 Conforto: R$ 32.990
New March 1.0 S: R$ 34.990
New March 1.0 SV: R$ 36.990
New March 1.6 S: R$ 37.490
New March 1.6 SV: R$ 39.990
New March 1.6 SL: R$ 42.990


quinta-feira, 29 de maio de 2014

Renault Sandero


Se existe um modelo responsável pelo crescimento da Renault no país na última década, ele é o Sandero. Lançado em 2007, o hatchback nasceu a quatro mãos, graças a um trabalho conjunto de Renault e Dacia. A plataforma veio do sedã Logan, originalmente projetado pelos romenos e introduzido no Brasil poucos meses antes do Sandero. Já o design ficou a cargo do centro de design latino-americano da Renault, sediado em São Paulo (SP). A mistura deu certo e logo o Sandero caiu nas graças do brasileiro. A reestilização de meia-vida feita em 2012 deu fôlego para o modelo continuar vendendo bem, apesar de alguns defeitos jamais terem sido corrigidos desde seu lançamento.

A segunda geração do Sandero estreia no Brasil justamente com esta intenção. Se o antigo hatch pecava pela falta de capricho no interior (o acabamento simples demais sempre foi um dos pontos fracos) e pelo design tímido - ainda que mais harmonioso que o primeiro Logan -, seu sucessor aposta justamente nestes aspectos. A montadora alega que foram alterações necessárias para atender um consumidor cada vez mais exigente. Mas todo mundo sabe que o processo de embelezamento do Sandero segue os passos do Logan. Juntos, eles pretendem mudar a imagem da Renault de fazer carros bons, mas sem graça.

Os fãs mais ardorosos do Sandero podem acusar a Renault de tirar sua personalidade adotando a mesma frente do Logan. Fica nítida a preocupação da marca em deixar o hatch com um visual mais refinado e menos agressivo. Olhe para as laterais: os vincos agora são mais suaves e demarcam os para-lamas de forma sutil. As lanternas traseiras lembram muito as do Logan - e também as de Onix e Gol, especialmente pela posição mais baixa. O interior ganhou em refinamento: não bastassem as superfícies serem mais elaboradas, a qualidade dos materiais empregados pela cabine melhorou. A versão mais cara, Dynamique, tem até molduras cromadas, apliques em preto brilhante no painel e bancos com relevo. Somente uma qualidade que sempre o acompanhou não mudou: o ótimo espaço interno para todos os passageiros.

Longe dos olhos muita coisa também mudou: segundo a Renault, cerca de 80% dos componentes nunca foram usados. Além da plataforma inaugurada pelo novo Logan, o carro teve melhorias na suspensão, direção e isolamento acústico. As opções de motorização não mudaram: continuam sendo as 1.0 16V e 1.6 8V, entregando 80cv/77 cv e 106 cv/98 cv, respectivamente.

O novo Sandero será lançado em quatro versões: Authentique 1.0, Expression 1.0 e 1.6 e Dynamique 1.6. A versão mais barata oferece de fábrica airbag dupo frontal, freios ABS com distribuição eletrônica de frenagem (EBD), direção hidráulica, rodas aro 15, retrovisores com regulagem interna manual, aberturas internas do porta-malas e da tampa do tanque de combustível e ar quente. A opção Expression acrescenta rádio CD Player com reprodução de arquivos em MP3 e entrada auxiliar USB, Bluetooth, vidros elétricos dianteiros, travas elétricas, alarme, computador de bordo, retrovisores e maçanetas externas na cor da carroceria e coluna "B" com acabamento preto.

Já a configuração Dynamique agrega bancos com relevo, rodas de liga leve aro 15, luzes de seta nos retrovisores, faróis de neblina, vidros elétricos traseiros, piloto automático, banco traseiro bipartido, volante revestido em couro e regulagem elétrica dos retrovisores. Como opcionais, a Renault oferece sensor de estacionamento traseiro, central multimídia MediaNAV 1.2 com orientação de condução econômica e ar-condicionado digital. Além disso, há também uma gama de acessórios composta por alarme, engate, faróis de neblina, ponteira de escapamento cromada e o kit Sport, composto por saias laterais, spoilers dianteiro e traseiro e aerofólio traseiro.

O novo Sandero será vendido com garantia de três anos ou 100 mil quilômetros. Os preços do modelo variam entre R$ 29.890 para a versão Authentique 1.0 e R$ 42.390 no caso do Dynamique 1.6 8V.

Veja abaixo os preços da gama Sandero:

Sandero Authentique 1.0 16V: R$ 29.890
Sandero Expression 1.0 16V: R$ 34.990
Sandero Expression 1.6 8V: R$ 38.590
Sandero Dynamique 1.6 8V: R$ 42.390