sábado, 28 de junho de 2014

Novo Honda Fit

Substituir um campeão de vendas por uma nova geração é um movimento bastante arriscado e delicado. Não há chance de errar, sob o risco de jogar toda uma reputação por água abaixo. Para sorte da Honda, dificilmente isso acontecerá com o Fit. Pelo contrário: são enormes as chances dela não só reter seus clientes, como conquistar gente que nunca pensou em ter um Fit. E isso é um bom sinal.

O principal chamariz da terceira geração do monovolume está no visual. Em vez das linhas mais comportadas, feitas sob medida para agradar o público feminino (como mostram pesquisas realizadas pela própria marca), o novo Fit tem estilo mais agressivo. A frente inaugura a nova identidade visual da Honda no país, com traços futuristas e uma grade pronunciada. Um vinco ascendente "corta" as laterais, acabando nas lanternas em forma de cunha, prolongadas por refletores que cobrem as colunas "C". Até os para-choques traseiros ganharam entradas de ar falsas, que podem não ser funcionais, mas deixam o carro com um ar bem mais esportivo. No geral, o novo Fit é 9 centímetros mais longo e tem distância entre-eixos 3 milímetros maior frente a seu antecessor.

A cabine ganhou mais refinamento, especialmente nas versões mais caras. Todos os mostradores e comandos ficam voltados para o motorista, numa solução que as montadoras de automóveis gostam de chamar de "cockpit". A versatilidade dos bancos foi mantida com o modo ULT (do inglês "Utility Long Tall"), que permite rebater ou dobrar os assentos para o transporte de objetos longos ou altos. O modelo inclui ainda um quarto modo, chamado Refresh, no qual os bancos da frente podem ser completamente reclinados, transformando o interior em uma cama de casal. Como já acontecia no antigo Fit, o carro traz diversos porta-objetos espalhados pela cabine, incluindo até dois porta-copos com diâmetros reguláveis à frente das saídas de ar-condicionado laterais.

Toda a linha Fit será oferecida somente com o motor 1.5 16V i-VTEC. Baseado no antigo 1.5, ele incorpora tecnologias como controle eletrônico variável de sincronização e abertura de válvulas (varia o tempo e a profundidade da abertura das válvulas de acordo com a rotação do motor), aumento da taxa de compressão e a redução do atrito entre as peças. O conjunto também tem a tecnologia Flex One, que dispensa o reservatório de partida a frio. A potência chega aos 116 cv a 6.000 rpm, com torque máximo de 15,3 mkgf a 4.800 rpm quando abastecido com etanol. As versões EX e EXL contam com transmissão continuamente variável (CVT), ausente no antigo Fit. Em comparação com a caixa CVT da primeira geração, este novo conjunto traz um conversor de torque, melhorando a tração, aceleração e economia de combustível.

Segundo dados fornecidos pela Honda, o Fit 1.5 CVT faz 8,3 km/l na cidade e 9,9 km/l na estrada, com etanol no tanque. Com gasolina, ele é mais econômico, fazendo 12,3 km/l e 14,1 km/l. No caso do modelo com câmbio manual, os números de consumo são de 8,3 km/l na cidade e 9,5 km/l na estrada, abastecido com etanol. Se a escolha for pela gasolina, os números sobem para 11,6 km/l e 13,6 km/l, respectivamente. Estes resultados fizeram o carro obter a classificação "A" no ranking de economia de combustível formulado pelo Inmetro.

A linha Fit 2015 será formada por quatro versões. Por R$ 49.900, a opção de entrada DX traz ar-condicionado, direção com assistência elétrica, vidros e travas elétricas, airbag duplo frontal, freios ABS, grade frontal e espelhos retrovisores pintados de preto e rodas de aço com calotas aro 15. A versão seguinte é a LX, que por R$ 54.200 acrescenta itens como rádio Double Din com entrada USB, detalhes na cor da carroceria, banco do motorista com regulagem de altura, sistema modular ULT, retrovisores com regulagem elétrica e rodas de liga leve de 15 polegadas.
A partir da versão EX (R$ 62.900, apenas com câmbio CVT), o carro inclui uma tela touchscreen de LCD de cinco polegadas, Bluetooth, câmera de ré com três ângulos de visão (panorâmica, normal e superior), faróis de neblina, grade frontal em acabamento preto brilhante, rodas de liga leve aro 16, chave canivete, rádio Double Din com reprodução de arquivos em MP3 e WMA e entradas auxiliares P2 e USB. A versão topo-de-linha é a EXL (R$ 65.900), que troca o revestimento de tecido por couro e a iluminação âmbar por outra azulada. Esta configuração também inclui airbags laterais frontais, indicador ecológico e de consumo instantâneo, piloto automático,computador de bordo, para-brisa degradê, repetidores de seta nos espelhos retrovisores.
QUATRO RODAS avaliou a versão EXL pelas ruas e estradas de Florianópolis (SC), e pode comprovar a evolução do Fit. A transmissão CVT tem funcionamento mais suave do que a antiga caixa automática convencional do modelo, especialmente em baixas rotações. É nítida a mudança de comportamento do veículo quando o modo Sport é selecionado, fazendo o carro responder mais rapidamente aos comandos do motorista, especialmente nas acelerações. No dia-a-dia, a direção com assistência elétrica facilita as manobras em espaços apertados e o interior versátil permite carregar objetos grandes sem dificuldades. A vida também é fácil para os passageiros do banco de trás, que ganharam mais espaço para as pernas graças ao aumento na distância entre-eixos.

A Honda estima que a versão mais procurada deve ser a LX, respondendo por 49% do mix de vendas. A EX surge com 38%, seguida pela top EXL (10% do mix) e a versão de entrada DX deve ser a menos procurada, com apenas 3% das vendas. A marca projeta comercializar 48 mil veículos de abril até dezembro deste ano. Para o ano que vem, a expectativa é superar o volume de 50 mil unidades, uma média superior a 5 mil carros vendidos por mês. O novo Fit será oferecido com três anos de garantia.

Veja abaixo a lista de preços do novo Fit:
Honda Fit DX (manual): R$ 49.900
Honda Fit DX (CVT): R$ 54.500
Honda Fit LX (manual): R$ 54.200
Honda Fit LX (CVT): R$ 58.500
Honda Fit EX (CVT): R$ 62.900
Honda Fit EXL (CVT): R$ 65.900


quarta-feira, 11 de junho de 2014

Nissan New March

Lançado há menos de quatro anos no Brasil, o March passa por sua primeira reestilização. Agora rebatizado de New March, o carro traz a nova identidade visual da Nissan, marcada pelos novos faróis e grade frontal. O para-choque também foi redesenhado, ganhando uma entrada de ar maior e mais elegante. As mudanças na traseira foram mais discretas, incluindo lanternas com nova disposição de luzes e novo para-choque. Com as mudanças estéticas, o New March tem 3,83 metros de comprimento (um aumento de 4,7 centímetros frente ao modelo antigo) e 1,68 metro de largura (1 centímetro a mais), preservando a altura de 1,53 metro e a distância entreeixos de 2,45 metros.

Ao contrário de outras reestilizações que só abrangem o exterior, o New March também mudou por dentro. A principal alteração foi a substituição das saídas centrais de ar-condicionado redondas por outras retangulares. Nas versões mais caras, o painel tem visual requintado, com direito a central multimídia com tela de 5,8 polegadas sensível ao toque e ar-condicionado digital. O acabamento também evoluiu na qualidade dos materiais utilizados.

Assim como no modelo anterior, o compacto será oferecido nas motorizações 1.0 16V e 1.6 16V - esta segunda fabricada no mesmo complexo de Resende (RJ) onde o modelo é produzido. O motor 1.0 16V entrega 74 cv a 5.850 rpm e torque máximo de 10 mkgf a 4.350 rpm com etanol ou gasolina no tanque. Já o 1.6 16V chega aos 111 cv a 5.600 rpm independente do combustível escolhido.

O New March tem seis versões de acabamento - três para cada motorização. De série, todas trazem airbag duplo frontal, cintos de segurança dianteiros com pré-tensionadores, direção elétrica progressiva, freios ABS com distribuição de frenagem (EBD) e assistência de frenagem (BAS). A versão 1.0 Conforto oferece ar-condicionado, ar quente, alarme de advertência para chave no contato, computador de bordo com consumo instantâneo e relógio, calotas, retrovisores externos na cor da carroceria, tomada de 12 volts e volante com regulagem de altura. A versão S (oferecida com motores 1.0 e 1.6) acrescenta chave com botões para abertura das portas e do porta-malas, retrovisores elétricos, travas elétricas e vidros dianteiros e traseiros elétricos.

A opção SV (com motorizações 1.0 e 1.6) agrega aerofólio com brake-light e lâmpada de LED, Bluetooth, volante multifuncional com comandos de som e telefone, maçanetas externas na cor da carroceria, rádio CD Player com entradas auxiliares para iPod e USB, revestimento dos bancos exclusivo e rodas de liga leve aro 15. Mais luxuosa, a versão 1.6 SL tem ar-condicionado digital, apliques em preto brilhante no painel, alarme com acionamento na chave, câmera de ré, faróis com máscara negra, lanternas fumê, rodas de liga leve aro 16, rádio CD Player com tela sensível ao toque de 5,8 polegadas e entradas auxiliares para iPod e USB e sistema de navegação por satélite (GPS).

Com três anos de garantia sem limite de quilometragem, o New March terá um programa de preços fixos de revisões, com valores que variam de R$ 199 a R$ 409.

Veja abaixo os preços da linha New March:
New March 1.0 Conforto: R$ 32.990
New March 1.0 S: R$ 34.990
New March 1.0 SV: R$ 36.990
New March 1.6 S: R$ 37.490
New March 1.6 SV: R$ 39.990
New March 1.6 SL: R$ 42.990